BUTANTA USP III - TURMA F
Vídeo-aula 1: A escola e as relações com a comunidade.
O currículo das escola não incluem ou incluem pouco a comunidade ao seu redor, ou seja, não existe articulação entre escola e comunidade. Uma definição simples de comunidade é tudo que se encontra no entorno da escola , pessoas, familias, comércios, espaços públicos ou privados onde as pessoas vivem.
Quando pensamos em articulação escola-comunidade projetamos três aspéctos ou movimentos:
- Desmistificar o ensino baseado apenas sobre livros ou materiais da escola. Pensar o entorno da escola como meio de aprendizagem, isto é, olhar o entorno da escola e identificar temas ou assuntos a serem melhorados nesta comunidade.
- De posse dos assuntos ou problemas pertinentes a comunidade, trabalha-los dentro da escola por meio de trabalhos transdiciplinares.
- Desenvolver todos estes trabalhos focando o protagonismo juvenil, propiciando ao jovem estudante participar da vida social da comunidade de forma critica, dinâmica e autônoma.
Resumindo, uma escola comunitária tenta integrar dentro de suas atividades curriculares a cultura e os problemas de sua comunidade.
Vídeo-aula 2: Fórum escolar de ética e de cidadania.
Fórum Escolar pode ser entendido como uma reunião que integra escola e comunidade (em seus mais diversos membros) para articular ações com foco em ética, direitos humanos, inclusão social e convivência democratica. O fórum serve para ajudar ou pautar o currículo e projetos que vão mobilizar a escola e sua comunidade.
O Fórum atua por meio da parceria de
membros da comunidade e direção escolar objetivando garantir recursos
para aquisição de materiais, espaços fisicos, parcerias com ONGs e
especialistas em educação ou pesquisadores, para o desenvolvimento dos
projetos.
São possíveis atribuições do Fórum a definição de sua política geral de funcionamento, organização e mobilização dos diversos segmentos da comunidade escolar, propor os temas de projetos interdisciplinares e transversais, formular cronogramas, preparar os recursos materiais para desenvolvimento dos projetos e fazer avaliações permanentes das ações em desenvolvimento.
Vídeo-aula 5: Protagonismo juvenil e participação escolar.
"O Protagonismo Juvenil é um tipo de ação de intervenção no contexto
social para responder a problemas reais onde o jovem é sempre o ator
principal.
É uma forma superior de educação para a cidadania não pelo discurso das
palavras, mas pelo curso dos acontecimentos. É passar a mensagem da
cidadania criando acontecimentos, onde o jovem ocupa uma posição de
centralidade.
O Protagonismo Juvenil significa, tecnicamente, o jovem participar como
ator principal em ações que não dizem respeito à sua vida privada,
familiar e afetiva, mas a problemas relativos ao bem comum, na escola,
na comunidade ou na sociedade mais ampla". http://protagonismojuvenil.blogspot.com.br/
Essencialmente, protagonismo juvenil escolar é o jovem estudande deixar seu papel de sujeito passivo na aprendizagem, ou seja, aquele que recebe conhecimento do professor e passa a ser sujeito ativo de conhecimento, isto é, tem participação efetiva em seu processo de aprendizagem.
Aprendizagem baseadas em problemas e estratégias pedagógicas que apresentam ao estudantes situações que permitam contextualizar o a realidade do dia a dia são metodologias ativas de aprendizagem que desenvolvem o protagonismo juvenil na educação. Outras possiblidades que permitem a participação ativa dos alunos no ambiente escolar são, as assembléias escolares, gremios estudantis e alunos como mediadores de conflitos.
"a educação deve promover aos bens culturais exigidos pela sociedade e garantir uma formação política que permitam aos jovens participar da vida social de forma mais crítica, dinâmica e autônoma".
Aprendizagem baseadas em problemas e estratégias pedagógicas que apresentam ao estudantes situações que permitam contextualizar o a realidade do dia a dia são metodologias ativas de aprendizagem que desenvolvem o protagonismo juvenil na educação. Outras possiblidades que permitem a participação ativa dos alunos no ambiente escolar são, as assembléias escolares, gremios estudantis e alunos como mediadores de conflitos.
"a educação deve promover aos bens culturais exigidos pela sociedade e garantir uma formação política que permitam aos jovens participar da vida social de forma mais crítica, dinâmica e autônoma".
Vídeo-aula 6: Educação comunitária e questões de gênero na escola.
Esta video-aula traz um projeto de pesquisa no campo da psicologia da educação coordenado pela professora Valeria Arantes trabalhando conflitos de gênero em uma escola e sua comunidade. Além da professora coordenadora, o projeto contou com alunos de mestrado e doutorado, 5 professores da escola em questão e a participação direta de 59 alunos. Intervenção e investigação são as duas frentes de trabalho.
Os trabalhos ocorreram da seguinte forma:
Todo o projeto foi trabalhado de forma interdisciplinar e transversal, possibilitando assim a inclusão do tema conflito entre gêneros no currículo da escola.
Vídeo-aula 13: Educação Geográfica, estudo da cidade e o uso da cartografia.
Vídeo-aula 22: Lazer, juventude e esportes.
- Intervenção no cotidiano da escola e comunidade, visando promover a compreensão e dar soluções as situações de conflitos de gênero.
- Investigação - busca de dados qualitativos e quantitativos para avaliar o resultado da intervenção.
- Fórum – 1 vez por mês com toda a comunidade.
- Pedagogia de projetos – forma transversal e interdisciplinar de se trabalhar.
- Trilhas mapas e roteiros – mapear no bairro situações de problemas de gênero.
- Ações de formações de professores – professores de faculdade se encontravam com professores de diferentes temáticas.
Os trabalhos ocorreram da seguinte forma:
- Levantamento dos conflitos de gênero (perguntas sobre conflitos entre home x mulher.
- Analisar os conflitos relatados – escola conhecer os conflitos do aluno para conhecer a realidade. Categorização de conflitos, amor sem correspondência, traição, separação, violência contra homem, contra casal, contra mulher.
- Sugerir formas de resolver os conflitos relatados. O resultado das soluções de conflitos estão divididos em categorias não moral(sem princípios morais envolvidos, sem princípios éticos.), mágica("esta nas mãos de Deus"), moral(principios morais, justiça e igualdade).
Todo o projeto foi trabalhado de forma interdisciplinar e transversal, possibilitando assim a inclusão do tema conflito entre gêneros no currículo da escola.
Vídeo-aula 9: Educação comunitária e direitos humanos.
Educação comunitária não se restringe a escola, educação
para cidadania ativa.
Cidadania em perspectiva ativa.
A professora Ana Maria Klien
traz qye educação comunitária
surge relacionada a educação não formal e somente na década de 80 e 90 que a educação
comunitária surge associada a educação escolar. Seu objetivo é desenvolver um
sujeito coletivo, sujeito que se compreendem em meio a coletividade e se tornem
co-responsáveis pelas ações, relações, conflitos e decisões que ocorram na
comunidade.
Paulo Freire defende que a escola se abra para a educação
comunitária, isto é “aprender na comunidade, com ela e para ela”. A escola deve
utilizar os conteúdos da vida cotidiana e do lugar que se insere, aprender a ser cidadão discutindo dentro da
escola os problemas da região local.
A educação comunitária tem diferentes contextos educativos - família, rede social e educativa
de relações a qual pertencem a escola e outras;
currículo – demandas e
interesses da comunidade; cidades
educadoras – a escola não é única fonte de educação, a cidade é contexto
educativo, de responsabilidade de todos.
O autor espanhol Trilha destaca três dimensões para relação
educação-cidade:
Aprender na cidade – museus, ONGs, parques e praças são espaços
de aprendizagem.
Aprender a cidade – a cidade e seus modelos de relações
sociais como currículo.
Aprender a cidade – aprender a utilizar a cidade e a
participar de sua construção.
A
cidade pode se trabalhada apartir do seu mapeamento, que visa levantar onde/o quê (locais, pessoas,
instituições, etc), quem (quais
pessoas) e por quê (justificativa sobre o local ou pessoa como potencial
parceiro).
Caminho complementar são as trilhas (o caminho para o
projeto), como projetos transversais e interdisciplinares e trilhas educativas
com caráter intencional e objetivo.
A
educação comunitária tem como base os Direitos Humanos e democracia. Democracia
é fazer valer os direitos de liberdade, igualdade e solidariedade. Democracia
só existe so os Direitos Humanos forem respeitados.
Os temas dos projetos derivas da discussão sobre direitos
Humanos: Declaração Universal Dos Direitos Humanos; Direitos Sociais,
Econômicos E Culturais; Direito De Crianças E Adolescentes; Direito A Educação;
Discriminação Racial E Contra A Mulher; Gênero e Orientação Sexual.
Vídeo-aula 10: Democracia e Educação em Direitos Humanos
Ana Maria Klien inicia sua aula citando o autor Dewey, que
defende a democracia como modo de conduzir a vida. Se alguém vive dentro de
ambientes democráticos provavelmente suas atitudes e comportamentos também
serão democráticos.
Democracia é muito mais que votar, e sim modo de conduzir a
vida. Criando em ambientes democráticos provavelmente suas atitudes também
serão democráticas.
Por ser um modo de vida, a democracia exige uma formação com
ênfase na individualidade e na cooperação, em todos os tipos de relações, sejam
elas com pais, alunos professores etc.
Não adianta falar em democracia e ter atitudes contrarias. O
ambiente escolar deve transmitir esses valores democráticos visando autonomia e
responsabilidade dos alunos. O aluno deixa de ser sujeito passivo para se tornar
sujeito ativo, criando uma nova perspectiva de educação (protagonistmo).
A formação humana se destina a ordem democrática e a
construção de uma sociedade promotora dos Direitos Humanos (DH). É preciso
educar para e pela democracia e Direitos Humanos.
Educação em Direitos Humanos – EDH.
O Brasil assumiu este compromisso ao ratificar a Declaração
Universal dos Direitos Humanos em 1948.
Praticas efetivas para a EDH se deram a partir de 1995 (Decada das
Nações Unidas para Educação em Direitos Humanos), 2004 ONU proclama o Programa
Mundial para Educação em Direitos Humanos.
2003, o Brasil implanta o Plano Nacional de
Educação em Direitos Humanos (PNEDH), revisado em 2006, que visou implantar a
EDH na educação básica e posteriormente na educação superior.
Os campos de atuação do EDH são conhecimentos,
valores e ações. A escola deve trabalhar estes 3 campos simultaneamente.
As formas de inserção curricular do EDH, pelas dimensão
didático-pedagogica são a pluridisciplinaridade, transdisciplinaridade, interdisciplinaridade
e a transversalidade.
Vídeo-aula 13: Educação Geográfica, estudo da cidade e o uso da cartografia.
A Professora Sonia Castellar afirma em sua aula que mapa é
linguagem, texto. É possível ler as sociedades através dos mapas. Em seguida traz alguns exemplos de mapas:
Desenho rupestre que traz informações dos trajetos e também
representações sociais.
Representa como se percebiam a terra no século V, onde se conheciam Europa Ásia e norte da
áfrica, relação com a matemática por ser circunferência (perfeita).
Mapa anamórfico (presença muçulmana no mundo e a liga árabe)
, relação de proporção matemática.
Com mapa podemos representar a sociedade, associar conceitos
de geografia, historia, matemática, artes, linguagens, legendas, ampliados e articulados com saberes formais e
informais.
Só em matemática, estudando mapas podemos trabalhar
coordenadas, localização, área, ângulos, escala, geometria,relações espaciais.
Sonia afirma que mapas revelam facilmente a localização dos
fatores que estamos trabalhando. Transformar
a cidade em sala de aula, fazer um mapeamento gera dados para serem discutidos e
analisados.
Fechando a aula, Sonia traz uma citação de Pierre Monbeig –
“São Paulo não é apenas o resultado do seu local, da sua situação e do seu
clima: antes disso tudo, é produto do trabalho dos homens que, em épocas
diferentes, conforme as circunstancias históricas mutáveis, tiraram partido da
natureza inerte.”
Vídeo-aula 14: A cartografia e a representação dos lugares.
Em sua aula, a professora Sonia Castellar coloca a cidade como
espaço de vivencia, diversidade cultural, cidadania, identidade, raízes
históricas, relações de vizinhança,
dimensão social e econômica.
A ideia de cidade como espaço de aprendizagem é basicamente
ir a lugares não formais de aprendizagem, buscar elementos destes espaços para pensar e
entender a cidade como lógica de organização que interfere no cotidiano de
todos.
Cidade educadora tem conceitos – como aquele espaço foi
produzido, entender o porque é daquela maneira (rede de relações que existem
dentro deste espaço, organizado dentro de uma lógica).
Para estudar a cidade é importante ter todos os aspectos ao
mesmo tempo: território, local de vivencia, representações simbólicas, etc.
Dentro da temática urbana temos o enfoque morfológico
(classificação dos bairros, tipos de edificações e estabelecimentos, rede
social, etc), enfoque histórico (relatos da bilografia da cidade e de seus
habitantes) ou também o enfoque ambiental.
Cidade como projeto educativo ajuda a superar a
superficialidade do ensino convencional, fazer sentido com o que se aprende, cria capital cultural
diferente e ajuda a diminuir conflitos internos.
Vídeo-aula 17: Transformações sociais, currículo e cultura.
O Professor Marcos Neira inicia sua aula debatendo como a
sociedade vem se transformando ao longo do tempo. Os principais tópicos
discutidos são:
·
Globalização ( facilitado pela potencialização
dos meios de comunicação)
·
Contexto democrático ( inclusão de deficientes
dos mais variados tipos na escola, jovens, analfabetos e mulheres votando,etc.
)
·
Sociedade multicultural (cada família tem
valores conceitos e noções diferentes)
·
Função social da escola (garante experiência
social, circulação na esfera publica de maneira mais qualificada).
“Currículo- toda experiência proposta pela escola ou a partir dela”, todo currículo
é pratica social, forja identidades.
Teorias curriculares – tradicionais, criticas e pós-criticas
Tradicionais – recortar pedaço da cultura “valida” e fazer com que chegue aos alunos.
Criticas - Pensadores
crítico-reprodutivistas
questionavam os currículos tradicionais (currículo como instrumento para
manutenção das desigualdades sociais).
Pós-criticas – incorporaram as questões de gênero, moradia,
etc.
Termos da palavra cultura.
Cultura hoje é considerada a combinação entre todas suas
definições, ou seja, campo de lutas para validação de significados (incorporação,
distorção, resistência e negociação).
Vídeo-aula 18: A valorização da cultura corporal da comunidade no currículo escolar.
Marcos Neira define Cultura corporal como toda produção simbólica que envolve as
praticas corporais (por exemplo conhecer a história, as regras e saber jogar
damas são elementos da cultura
corporal). Outros autores definem cultura corporal como elementos que envolvem
brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes. Todos os grupos culturais
possuem parte de culturas corporais. Cultura corporal é um patrimônio e deve
ser entendia, estudada e cultivada dentro da escola.
Estas concepções são diferentes das que estamos acostumados.
Concepções dos estudos culturais: movimento x gesto (gesto é o movimento com
significado); produção de gestualidade; textos corporais.
Conceitos curriculares extraídos da teoria curricular
pós-critica.
Enraizar as identidades – as praticas corporais escolhidas
para trabalhar no currículo estão enraizadas.
Justiça curricular – praticas culturais que representam os
mais variados grupos.
Evitar o daltonismo cultural – (todos devem brincar ou só brinca quem tiver
facilidade ) é importante diversificar as atividades para que as experiências
apareçam.
Ancoragem social dos conteúdos – todas as brincadeiras devem
existir também fora da escola.
Orientações didáticas
Mapeamento da cultura corporal – identificar as experiências
corporais que as crianças acessam.
Ressignificação das praticas corporais – troca de vivencias.
Aprofundamento dos conhecimentos – trabalhos ou pesquisas
para se aprofundar e conhecer melhor os elementos e significados em
determinados grupos.
Atividade de ampliação – formas de ampliar o conhecimento ou
significado.
Vídeo-aula 21: Lazer, cultura e elementos comunitários.
O Professor Ricardo Uvinha inicia sua aula destacando lazer
com dimensão subjetiva importante e como esfera social significativa na vida
das pessoas.
Definições de lazer
“o conceito de lazer é difícil de limitar a uma única
definição. Como uma experiência compreendida por indivíduos diante de vario
contextos, o estudo do lazer tem estado envolvido em três abordagens: tempo,
atividade e estado da mente.” Henderson.
“um conjunto de ocupações as quais o individuo pode
entregar-se de livre vontade, seja para repousar, divertir-se, recrear-se e
entreter-se ou ainda para desenvolver formação interessada, sua participação
social voluntaria ou sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou
desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais” Dumazedier.
Os conceitos de lazer para Dumazedier são descanso, divertimento e desenvolvimento. Segundo
ele, dentro dos dois últimos conceitos, os conteúdos culturais do lazer são:
Interesses artísticos
– teatros, museus, centros culturais, etc.
Interesses intelectuais – cursos, leitura e jogos de
raciocino e estratégia.
Interesses manuais – artesanatos, jardinagem, cuidado com
animais.
Interesses sociais – festas, bares, baladas, etc.
Interesses físicos – atividades esportivas.
Interesses turísticos – passeios e viagens.
Equipamento de lazer:
Não específico – não tem como finalidade principal o lazer,
mas eventualmente cumprem este papel (escola, lar, ruas, etc.).
Específicos – construídos com finalidade para lazer (
teatros, cinema, centros culturais ou esportivos, etc.) e são sistematizados segundo conceito,
programação, localização, atendimento, publico e composição. Suas especificações são: micro equipamentos
(atende a um conteúdo do lazer, por exemplo biblioteca e academia); médio
equipamento de polivalentes dirigidos (clubes onde encontramos três ou quatro conteúdos culturais do lazer); macro
equipamentos polivalentes (atendem todos os conteúdos culturais de lazer, por
exemplo fabricas de cultura.).
Onde não tiver equipamentos específicos, estimular a criação
e desenvolvimento de equipamentos não específicos, (ruas de lazer, escola da
família), consultar a comunidade antes da criação de espaços objetivos, estes
espaços devem atender a população de forma democrática, receber efetiva
política de animação cultural e ter agentes culturais que são importantes para
usufruto do espaço/equipamento.
Vídeo-aula 22: Lazer, juventude e esportes.
O tempo livre do jovem esta quase sempre vinculado a
Televisão e internet, e por vezes ligado ao
consumismo e a fatores desviantes de conduta.
É comum jovens buscando lazer em esportes radicais com suas
chamadas “tribos”. É possível entender a
cultura e a identidade destes grupos analisando espaços físicos, linguagem
(gírias do grupo que comumente são levadas para dentro da escola) ,
vestimentas, musica, rixas com outros grupos, etc.
A ideia de Pedaço – espaço onde “[...] se desenvolve uma
sociabilidade básica, mais ampla que a fundada nos laços familiares, porém mais
densa, significativa e estável que as relações formais e individualizadas
impostas pela sociedade”, espaço onde o jovem se reconhece no encontro com
outros jovens. Este espaço, tem uma ordem espacial (lugar propriamente dito, e
uma ordem simbólica (composto de uma rede de relações sociais).
Estes esportes de aventura estão divididos em três classes:
aéreos (paraquedas, balonismo, balonismo, etc), aquáticos ( natação, surf,
caiaque, etc.) e terrestres (caminhada, ciclismo, etc.).
Existe hoje um marketing específico para este publico.
Atividades de prazer vinculadas a aventura podem começar na
infância e permanecer até a terceira idade (a cultura ou espírito jovem esta
associado a varias idades), muitas vezes dando a possibilidade de reunir toda a
família.
Este tipo de lazer pode ser inserido como estimulo e estudos
dentro e fora da escola.
Vídeo-aula 25 : Relações com as comunidades e a potência do trabalho em rede.
A professora Patricia Grandino inicia a aula citando a mudança no de
acontecimentos nos tempos de hoje. É dado como exemplo a facilidade de se obter
informações seja ela qual for, facilitadas sobretudo pelo desenvolvimento de
novas tecnologias que mudam muito a vida da pessoa (internet, computadores,
celulares), as noticias são acompanhadas
quase que simultaneamente. Outro
paradoxo citado é que o crescimento econômico não garante a equidade e o
respeito da condição humana.
Esses paradoxos implicam em
tensões:
Cultura de massa X cultura local
– torna-se cidadão do mundo sem perder referencias e pertencimento a comunidade
de origem.
Competição X Modernidade –
conciliar competição que estimula, a cooperação que reforça e a solidariedade
que une.
Tradição X Modernidade –
construir sua autonomia em dialética com a liberdade e a evolução do outro,
dominar o progresso cientifico.
Comunidades, família, organizações
religiosas , escolas, organizações que atuem em det. Comunidade .
Os objetivos do trabalho em rede
são:
Potencializar os recursos da
comunidade, fortalecer a implicação dos diferentes atores de uma comunidade,
problematizar as questões emergentes da comunidade coletivamente e identificar
estratégias de enfrentamento compartilhadas.
Patricia põe como exemplo:
Deste modo se potencializam os resultados, os vínculos e as
relações solidarias da comunidade passa a ser mais efetivas.
Vídeo-aula 26: Uh-Batuk-Erê: Uma ação de comunidade.
O professor Edson Azevedo conta a experiência realizado em
uma escola do bairro do Tremembé em são Paulo , que tem como público alunos com
uma estrutura social precária, distinções étnicas e com baixa autoestima e
consequentemente distorção da identidade.
Estabelecer
dialogos entre diversos saberes e tradições, identificando etinias que formam o
povo brasileiro.
Frentes de trabalho:
- Encontros de formação.
- Oficinas percussão, da,a e capoeira, de canto oralidade e artesanato.
- Fóruns comunitários – espaços de discussão e decisão (elaboração da Carta do Esmeralda).
- Trilhas culturais – vivenciar outros espaços de cultura e lazer e refletir sobre sua região.
- Apresentações – mostrar para a comunidade o quanto os alunos absorveram o trabalho desenvolvido e levar estas experiências para outras comunidades.
- Protagonismo – alunos que trazem a comunidade para dentro da escola.
Conquistas:
Locais – centro de referencia em cultura Afro-indigena.
Segundo Edson, o inovador deste projeto é o dialogo
permanente entre o sentimento e a ação, num processo continuo de formação que
aproxima seus componentes (ação/emoção/ação).
Como resultado Edson destaca as mudanças nas relações como
grupo, atuação e envolvimento do espaço-escola, compartilhamento das ações
coletivas, redução de preconceitos e desigualdades. A ação UH-BATUK-ER continua
envolvendo a comunidade, valorizando o saber popular, construindo a cidadania
com emoção e conhecimento e buscando resultados concretos e mensuráveis.
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