Educação Comunitária

PEDRO LUIZ PEREIRA CAMPANHA

BUTANTA USP III - TURMA F


Vídeo-aula 1: A escola e as relações com a comunidade.
 O currículo das escola não incluem ou incluem pouco a comunidade ao seu redor, ou seja, não existe articulação entre escola e comunidade. Uma definição simples de comunidade é tudo que se encontra no entorno da escola , pessoas, familias, comércios, espaços públicos ou privados onde as pessoas vivem.
Quando pensamos em articulação escola-comunidade projetamos três aspéctos ou movimentos:
  • Desmistificar o ensino baseado apenas sobre livros ou materiais da escola.  Pensar o entorno da escola como  meio de aprendizagem, isto é, olhar o entorno da escola e identificar temas ou assuntos a serem melhorados nesta comunidade.
  • De posse dos assuntos ou problemas pertinentes a comunidade, trabalha-los dentro da escola por meio de trabalhos transdiciplinares.
  • Desenvolver todos estes trabalhos focando o protagonismo juvenil, propiciando ao jovem estudante  participar da vida social da comunidade de forma critica, dinâmica e autônoma.
Resumindo,  uma escola comunitária tenta integrar dentro de suas atividades curriculares  a cultura e os problemas de sua comunidade.

CULTNE - Escola Comunitária do Andaraí



Vídeo-aula 2: Fórum escolar de ética e de cidadania.
Fórum Escolar  pode ser entendido como uma reunião que integra escola e comunidade (em seus mais diversos membros) para articular ações com foco em ética, direitos humanos, inclusão social e convivência democratica. O fórum serve para ajudar ou pautar o currículo e projetos que vão mobilizar a escola e sua comunidade.
O Fórum atua por meio da parceria de membros da comunidade e direção escolar objetivando garantir recursos para aquisição de materiais, espaços fisicos, parcerias com ONGs e especialistas em educação ou pesquisadores, para o desenvolvimento dos projetos.
São possíveis atribuições do Fórum a definição de sua política geral de funcionamento, organização e mobilização dos diversos segmentos da comunidade escolar, propor os temas de projetos interdisciplinares e transversais, formular cronogramas, preparar os recursos materiais para desenvolvimento dos projetos e fazer avaliações permanentes das ações em desenvolvimento.

Vídeo-aula 5: Protagonismo juvenil e participação escolar.
"O Protagonismo Juvenil é um tipo de ação de intervenção no contexto social para responder a problemas reais onde o jovem é sempre o ator principal. É uma forma superior de educação para a cidadania não pelo discurso das palavras, mas pelo curso dos acontecimentos. É passar a mensagem da cidadania criando acontecimentos, onde o jovem ocupa uma posição de centralidade. O Protagonismo Juvenil significa, tecnicamente, o jovem participar como ator principal em ações que não dizem respeito à sua vida privada, familiar e afetiva, mas a problemas relativos ao bem comum, na escola, na comunidade ou na sociedade mais ampla". http://protagonismojuvenil.blogspot.com.br/

Essencialmente, protagonismo juvenil escolar é o jovem estudande deixar seu papel de sujeito passivo na aprendizagem, ou seja, aquele que recebe conhecimento do professor e passa a ser sujeito ativo de conhecimento, isto é, tem participação efetiva em seu processo de aprendizagem.
Aprendizagem baseadas em problemas e estratégias pedagógicas que apresentam ao estudantes situações que permitam contextualizar o a realidade do dia a dia são metodologias ativas de aprendizagem que desenvolvem o protagonismo juvenil na educação. Outras possiblidades que permitem a participação ativa dos alunos no ambiente escolar são, as assembléias escolares, gremios estudantis e alunos como mediadores de conflitos.


"a educação deve promover aos bens culturais exigidos pela sociedade e garantir uma formação política que permitam aos jovens participar da vida social de forma mais crítica, dinâmica e autônoma".

Vídeo-aula 6: Educação comunitária e questões de gênero na escola.
 Esta video-aula traz um projeto de pesquisa no campo da psicologia da educação coordenado pela professora Valeria Arantes trabalhando  conflitos de gênero em uma escola e sua comunidade. Além da professora coordenadora, o projeto contou com alunos de mestrado e doutorado, 5 professores da escola em questão e a participação direta de  59 alunos. Intervenção e investigação são as duas frentes de trabalho.
  • Intervenção no cotidiano da escola e comunidade, visando promover a compreensão e dar soluções as situações de conflitos de gênero.
  • Investigação - busca de dados qualitativos e quantitativos para avaliar o resultado da intervenção.
Foram formas de intervenções:


  • Fórum – 1 vez por mês com toda a comunidade.
  • Pedagogia de projetos – forma transversal e interdisciplinar de se trabalhar.
  • Trilhas mapas e roteiros – mapear no bairro situações de problemas de gênero.
  • Ações de formações de professores – professores de faculdade se encontravam com professores de diferentes temáticas.
As formas de investigação utilizadas foram  coletas de dados diretas e indiretas, diários de campo, entrevistas, questionários e relatórios de professores bolsistas.

Os trabalhos ocorreram da seguinte forma:

  • Levantamento dos conflitos de gênero (perguntas sobre conflitos entre home x mulher.
  • Analisar os conflitos relatados – escola conhecer os conflitos do aluno para  conhecer a realidade. Categorização de conflitos, amor sem correspondência, traição, separação, violência contra homem, contra casal, contra mulher.
  • Sugerir formas de resolver os conflitos relatados.  O resultado das soluções de conflitos estão divididos em  categorias não moral(sem princípios morais envolvidos, sem princípios éticos.), mágica("esta nas mãos de Deus"), moral(principios morais, justiça e igualdade).
Com o trabalho concluido foi possível fazer uma comparação principalmente entre  as categorias de soluções para os conflitos de gênero. Pode-se perceber que após os trabalhos o indice de respóstas enquadradas como mágicas diminuiu bruscamente enquanto as respóstas com soluções morais aumentaram significativamente.


Todo o projeto foi trabalhado de forma interdisciplinar e transversal, possibilitando assim a inclusão do tema conflito entre gêneros no currículo da escola.


Vídeo-aula 9: Educação comunitária e direitos humanos.

Educação comunitária não se restringe a escola, educação para cidadania ativa.
Cidadania em perspectiva ativa.
A professora Ana Maria Klien  traz qye  educação comunitária surge relacionada a educação não formal e  somente na década de 80 e 90 que a educação comunitária surge associada a educação escolar. Seu objetivo é desenvolver um sujeito coletivo, sujeito que se compreendem em meio a coletividade e se tornem co-responsáveis pelas ações, relações, conflitos e decisões que ocorram na comunidade.
Paulo Freire defende que a escola se abra para a educação comunitária, isto é “aprender na comunidade, com ela e para ela”. A escola deve utilizar os conteúdos da vida cotidiana e do lugar que se insere,  aprender a ser cidadão discutindo dentro da escola os problemas da região local.
A educação comunitária tem diferentes contextos educativos - família, rede social e educativa de relações a qual pertencem a escola e outras;  currículo – demandas e interesses da comunidade; cidades educadoras – a escola não é única fonte de educação, a cidade é contexto educativo, de responsabilidade de todos.
O autor espanhol Trilha destaca três dimensões para relação educação-cidade:
Aprender na cidade – museus, ONGs, parques e praças são espaços de aprendizagem.
Aprender a cidade – a cidade e seus modelos de relações sociais como currículo.
Aprender a cidade – aprender a utilizar a cidade e a participar de sua construção.

A cidade pode se trabalhada apartir do seu mapeamento, que visa levantar onde/o quê (locais, pessoas, instituições, etc), quem (quais pessoas) e  por quê (justificativa sobre o local ou pessoa como potencial parceiro).
Caminho complementar são as trilhas (o caminho para o projeto), como projetos transversais e interdisciplinares e trilhas educativas com caráter intencional e objetivo.
A educação comunitária tem como base os Direitos Humanos e democracia. Democracia é fazer valer os direitos de liberdade, igualdade e solidariedade. Democracia só existe so os Direitos Humanos forem respeitados.
Os temas dos projetos derivas da discussão sobre direitos Humanos: Declaração Universal Dos Direitos Humanos; Direitos Sociais, Econômicos E Culturais; Direito De Crianças E Adolescentes; Direito A Educação; Discriminação Racial E Contra A Mulher; Gênero e Orientação Sexual.


Vídeo-aula 10: Democracia e Educação em Direitos Humanos
Ana Maria Klien inicia sua aula citando o autor Dewey, que defende a democracia como modo de conduzir a vida. Se alguém vive dentro de ambientes democráticos provavelmente suas atitudes e comportamentos também serão democráticos.
Democracia é muito mais que votar, e sim modo de conduzir a vida. Criando em ambientes democráticos provavelmente suas atitudes também serão democráticas.
Por ser um modo de vida, a democracia exige uma formação com ênfase na individualidade e na cooperação, em todos os tipos de relações, sejam elas com pais, alunos professores etc.
Não adianta falar em democracia e ter atitudes contrarias. O ambiente escolar deve transmitir esses valores democráticos visando autonomia e responsabilidade dos alunos. O aluno deixa de ser sujeito passivo para se tornar sujeito ativo, criando uma nova perspectiva de educação (protagonistmo).
A formação humana se destina a ordem democrática e a construção de uma sociedade promotora dos Direitos Humanos (DH). É preciso educar para e pela democracia e Direitos Humanos.
Educação em Direitos Humanos – EDH.
O Brasil assumiu este compromisso ao ratificar a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948.  Praticas efetivas para a EDH se deram a partir de 1995 (Decada das Nações Unidas para Educação em Direitos Humanos), 2004 ONU proclama o Programa Mundial para Educação em Direitos Humanos.
2003, o Brasil implanta o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH), revisado em 2006, que visou implantar a EDH na educação básica e posteriormente na educação superior.

Os campos de atuação do EDH são  conhecimentos, valores e ações. A escola deve trabalhar estes 3 campos simultaneamente.


As formas de inserção curricular do EDH, pelas dimensão didático-pedagogica são a pluridisciplinaridade, transdisciplinaridade, interdisciplinaridade e a transversalidade.



Vídeo-aula 13: Educação Geográfica, estudo da cidade e o uso da cartografia.

A Professora Sonia Castellar afirma em sua aula que mapa é linguagem, texto. É possível ler as sociedades através dos mapas.  Em seguida traz alguns exemplos de mapas:

 Desenho rupestre que traz informações dos trajetos e também representações sociais.


Representa como se percebiam a terra no século V,  onde se conheciam Europa Ásia e norte da áfrica, relação com a matemática por ser circunferência (perfeita).



Mapa anamórfico (presença muçulmana no mundo e a liga árabe) , relação de proporção matemática.
Com mapa podemos representar a sociedade, associar conceitos de geografia, historia, matemática, artes, linguagens, legendas,  ampliados e articulados com saberes formais e informais.
Só em matemática, estudando mapas podemos trabalhar coordenadas, localização, área, ângulos, escala, geometria,relações espaciais.




Sonia afirma que mapas revelam facilmente a localização dos fatores que estamos trabalhando. Transformar  a cidade em sala de aula, fazer um mapeamento  gera dados para serem discutidos e analisados.
Fechando a aula, Sonia traz uma citação de Pierre Monbeig – “São Paulo não é apenas o resultado do seu local, da sua situação e do seu clima: antes disso tudo, é produto do trabalho dos homens que, em épocas diferentes, conforme as circunstancias históricas mutáveis, tiraram partido da natureza inerte.”


Vídeo-aula 14: A cartografia e a representação dos lugares.
Em sua aula, a professora Sonia Castellar coloca a cidade como espaço de vivencia, diversidade cultural, cidadania, identidade, raízes históricas, relações de vizinhança,  dimensão social e econômica.
A ideia de cidade como espaço de aprendizagem é basicamente ir a lugares não formais de aprendizagem, buscar  elementos destes espaços para pensar e entender a cidade como lógica de organização que interfere no cotidiano de todos.


Cidade educadora tem conceitos – como aquele espaço foi produzido, entender o porque é daquela maneira (rede de relações que existem dentro deste espaço, organizado dentro de uma lógica).
Para estudar a cidade é importante ter todos os aspectos ao mesmo tempo: território, local de vivencia, representações simbólicas, etc.
Dentro da temática urbana temos o enfoque morfológico (classificação dos bairros, tipos de edificações e estabelecimentos, rede social, etc), enfoque histórico (relatos da bilografia da cidade e de seus habitantes) ou também o enfoque ambiental.

Cidade como projeto educativo ajuda a superar a superficialidade do ensino convencional, fazer sentido com o  que se aprende, cria capital cultural diferente e ajuda a diminuir conflitos internos.


Vídeo-aula 17: Transformações sociais, currículo e cultura.

O Professor Marcos Neira inicia sua aula debatendo como a sociedade vem se transformando ao longo do tempo. Os principais tópicos discutidos são:
·         Globalização ( facilitado pela potencialização dos meios de comunicação)
·         Contexto democrático ( inclusão de deficientes dos mais variados tipos na escola, jovens, analfabetos e mulheres votando,etc. )
·         Sociedade multicultural (cada família tem valores conceitos e noções diferentes)
·         Função social da escola (garante experiência social, circulação na esfera publica de maneira mais qualificada). 
“Currículo- toda experiência proposta  pela escola ou a partir dela”, todo currículo é pratica social, forja identidades.
Teorias curriculares – tradicionais, criticas e pós-criticas
Tradicionais – recortar pedaço da cultura “valida”  e fazer com que chegue aos alunos.
Criticas - Pensadores  crítico-reprodutivistas  questionavam os currículos tradicionais (currículo como instrumento para manutenção das desigualdades sociais).
Pós-criticas – incorporaram as questões de gênero, moradia, etc.
Termos da palavra cultura.

Cultura hoje é considerada a combinação entre todas suas definições, ou seja, campo de lutas para validação de significados (incorporação, distorção, resistência e negociação).

Vídeo-aula 18: A valorização da cultura corporal da comunidade no currículo escolar.
Marcos Neira define Cultura corporal como  toda produção simbólica que envolve as praticas corporais (por exemplo conhecer a história, as regras e saber jogar damas são elementos da  cultura corporal). Outros autores definem cultura corporal como elementos que envolvem brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes. Todos os grupos culturais possuem parte de culturas corporais. Cultura corporal é um patrimônio e deve ser entendia, estudada e cultivada dentro da escola.
Estas concepções são diferentes das que estamos acostumados. Concepções dos estudos culturais: movimento x gesto (gesto é o movimento com significado); produção de gestualidade; textos corporais.


Conceitos curriculares extraídos da teoria curricular pós-critica.
Enraizar as identidades – as praticas corporais escolhidas para trabalhar no currículo estão enraizadas.
Justiça curricular – praticas culturais que representam os mais variados grupos.
Evitar o daltonismo cultural –  (todos devem brincar ou só brinca quem tiver facilidade ) é importante diversificar as atividades para que as experiências apareçam.
Ancoragem social dos conteúdos – todas as brincadeiras devem existir também fora da escola.
Orientações didáticas
Mapeamento da cultura corporal – identificar as experiências corporais que as crianças acessam.
Ressignificação das praticas corporais – troca de vivencias.
Aprofundamento dos conhecimentos – trabalhos ou pesquisas para se aprofundar e conhecer melhor os elementos e significados em determinados grupos.
Atividade de ampliação – formas de ampliar o conhecimento ou significado.


Vídeo-aula 21: Lazer, cultura e elementos comunitários.
O Professor Ricardo Uvinha inicia sua aula destacando lazer com dimensão subjetiva importante e como esfera social significativa na vida das pessoas.
Definições de lazer
“o conceito de lazer é difícil de limitar a uma única definição. Como uma experiência compreendida por indivíduos diante de vario contextos, o estudo do lazer tem estado envolvido em três abordagens: tempo, atividade e estado da mente.” Henderson.
“um conjunto de ocupações as quais o individuo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, divertir-se, recrear-se e entreter-se ou ainda para desenvolver formação interessada, sua participação social voluntaria ou sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais” Dumazedier.
Os conceitos de lazer para Dumazedier são descanso, divertimento e desenvolvimento. Segundo ele, dentro dos dois últimos conceitos, os conteúdos culturais do lazer são:
Interesses  artísticos – teatros, museus, centros culturais, etc.
Interesses intelectuais – cursos, leitura e jogos de raciocino e estratégia.
Interesses manuais – artesanatos, jardinagem, cuidado com animais.
Interesses sociais – festas, bares, baladas, etc.
Interesses físicos – atividades esportivas.
Interesses turísticos – passeios e viagens.
Equipamento de lazer:
Não específico – não tem como finalidade principal o lazer, mas eventualmente cumprem este papel (escola, lar, ruas, etc.).
Específicos – construídos com finalidade para lazer ( teatros, cinema, centros culturais ou esportivos, etc.) e  são sistematizados segundo conceito, programação, localização, atendimento, publico e composição.  Suas especificações são: micro equipamentos (atende a um conteúdo do lazer, por exemplo biblioteca e academia); médio equipamento de polivalentes dirigidos (clubes onde encontramos três  ou quatro conteúdos culturais do lazer); macro equipamentos polivalentes (atendem todos os conteúdos culturais de lazer, por exemplo fabricas de cultura.).
Onde não tiver equipamentos específicos, estimular a criação e desenvolvimento de equipamentos não específicos, (ruas de lazer, escola da família), consultar a comunidade antes da criação de espaços objetivos, estes espaços devem atender a população de forma democrática, receber efetiva política de animação cultural e ter agentes culturais que são importantes para usufruto do espaço/equipamento.

Vídeo-aula 22: Lazer, juventude e esportes.

O tempo livre do jovem esta quase sempre vinculado a Televisão e internet, e por vezes ligado ao  consumismo e a fatores desviantes de conduta.
É comum jovens buscando lazer em esportes radicais com suas chamadas “tribos”.  É possível entender a cultura e a identidade destes grupos analisando espaços físicos, linguagem (gírias do grupo que comumente são levadas para dentro da escola) , vestimentas, musica, rixas com outros grupos, etc.
A ideia de Pedaço – espaço onde “[...] se desenvolve uma sociabilidade básica, mais ampla que a fundada nos laços familiares, porém mais densa, significativa e estável que as relações formais e individualizadas impostas pela sociedade”, espaço onde o jovem se reconhece no encontro com outros jovens. Este espaço, tem uma ordem espacial (lugar propriamente dito, e uma ordem simbólica (composto de uma rede de relações sociais).
Estes esportes de aventura estão divididos em três classes: aéreos (paraquedas, balonismo, balonismo, etc), aquáticos ( natação, surf, caiaque, etc.) e terrestres (caminhada, ciclismo, etc.).
Existe hoje um marketing específico para este publico.
Atividades de prazer vinculadas a aventura podem começar na infância e permanecer até a terceira idade (a cultura ou espírito jovem esta associado a varias idades), muitas vezes dando a possibilidade de reunir toda a família.
Este tipo de lazer pode ser inserido como estimulo e estudos dentro e fora da escola.

Vídeo-aula 25 : Relações com as comunidades e a potência do trabalho em rede.

A professora Patricia Grandino  inicia a aula citando a mudança no de acontecimentos nos tempos de hoje. É dado como exemplo a facilidade de se obter informações seja ela qual for, facilitadas sobretudo pelo desenvolvimento de novas tecnologias que mudam muito a vida da pessoa (internet, computadores, celulares), as noticias  são acompanhadas quase que simultaneamente.  Outro paradoxo citado é que o crescimento econômico não garante a equidade e o respeito da condição humana.
Esses paradoxos implicam em tensões:
Cultura de massa X cultura local – torna-se cidadão do mundo sem perder referencias e pertencimento a comunidade de origem.
Competição X Modernidade – conciliar competição que estimula, a cooperação que reforça e a solidariedade que une.
Tradição X Modernidade – construir sua autonomia em dialética com a liberdade e a evolução do outro, dominar o progresso cientifico.
Comunidades, família, organizações religiosas , escolas, organizações que atuem em det. Comunidade .
Os objetivos do trabalho em rede são:
Potencializar os recursos da comunidade, fortalecer a implicação dos diferentes atores de uma comunidade, problematizar as questões emergentes da comunidade coletivamente e identificar estratégias de enfrentamento compartilhadas.
Patricia põe como exemplo:


Deste modo se potencializam os resultados, os vínculos e as relações solidarias da comunidade passa a ser mais efetivas.

Vídeo-aula 26: Uh-Batuk-Erê: Uma ação de comunidade.

O professor Edson Azevedo conta a experiência realizado em uma escola do bairro do Tremembé em são Paulo , que tem como público alunos com uma estrutura social precária, distinções étnicas e com baixa autoestima e consequentemente distorção da identidade.
Estabelecer dialogos entre diversos saberes e tradições, identificando etinias que formam o povo brasileiro.

Frentes de trabalho:
  • Encontros de formação.
  • Oficinas percussão, da,a e capoeira,  de canto oralidade e artesanato.
  • Fóruns comunitários – espaços de discussão e decisão (elaboração da Carta do Esmeralda).
  • Trilhas culturais – vivenciar outros espaços de cultura e lazer e refletir sobre sua região.
  • Apresentações – mostrar para a comunidade o quanto os alunos absorveram o trabalho desenvolvido e levar estas experiências para outras comunidades.
  • Protagonismo – alunos que trazem a comunidade para dentro da escola.
 Conquistas:
Locais – centro de referencia em cultura Afro-indigena.

Segundo Edson, o inovador deste projeto é o dialogo permanente entre o sentimento e a ação, num processo continuo de formação que aproxima seus componentes (ação/emoção/ação).
Como resultado Edson destaca as mudanças nas relações como grupo, atuação e envolvimento do espaço-escola, compartilhamento das ações coletivas, redução de preconceitos e desigualdades. A ação UH-BATUK-ER continua envolvendo a comunidade, valorizando o saber popular, construindo a cidadania com emoção e conhecimento e buscando resultados concretos e mensuráveis.

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