Saúde na escola


Vídeo-aula 3: Introdução: saúde na escola.


Aula do professor Li Li Min,  da uma pequena introdução sobre as aulas que serão trabalhadas durante o curso de Saúde na escola.
Após a abordagem dos temas a serem trabalhados, o professor Li comenta pesquisas sobre as principais causas de morte  no Brasil , sendo elas AVC (Acidente Vascular Cerebral), seguido de doenças coronarianas  e de violências externas.
Relacionando idade com causa de morte fica evidenciado que jovens tem como principal causa de morte no Brasil vem de violências externas (acidentes/homicídios. Etc...), enquanto pessoas com mais idade tem como principal causa de óbtos problemas de saúde.

Saiba mais sobre causas de morte no Brasil.

Vídeo-aula 4: Saúde do professor


A professora Paula Fernandes inicia sua aula indicando alguns dos muitos fatores que podem prejudicar a saúde do professor : “excesso de trabalho, indisciplina em sala de aula, baixo salário, pressão da direção e dos pais de alunos, etc...”.

A aula enfatiza três problemas de saúde nos professores:

Saúde vocal :  é prejudicada por ser muito usada em  condições não favoráveis em sala de aula, algumas das maneiras de melhorar o stress vocal são: hidratação (sempre tomar água em temperatura ambiente), não falar virado para a lousa, ter bom controle respiratório, falar com movimentos amplos e variação melódica da voz. 



Postura: causa de dores  devido a posturas viciosas, sedentarismo, hérnias de disco, sobrepeso, lesões de esforços repetitivos. Postura correta, alongamentos simples e rápidos antes de entrar em aula e escrever no quadro na altura dos olhos são exemplos para evitar ou amenizar dores nas costas.
Stress – reações do organismo com componentes  físicos e psicológicos, situação que causa medo e confusão. Temos 3 fazes no stress:

  • Alerta : primeiro contato com estimulo estressor.

  • Resistência: estimulo estressor dura muito tempo ou a pessoa não consegue lidar com a situação.

  • Exaustão: perda das energias, doenças físicas e psicológicas Síndrome de Burnout, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos.
Segundo Paula Fernandes, restaurar dimensão coletiva do trabalho, manter a calma,  tentar encontrar algo positivo na situação, focar no que dar certo, não desenvolver    Veja mais sobre Stress do professor:
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2006/05/29/440511/stresse-do-professor.html

Vídeo-aula 7: Crescimento e desenvolvimento ponderal e hábitos alimentares.
O professor LI LI Mim inicia a aula comentando que o crescimento da criança depende de uma série de fatores, e para  se aprofundar no assunto a professora Lilia de Souza Li define Crescimento variável como sendo resultado da maturação óssea da cartilagem de crescimento dividido em 3 fazes:
Primeira infância – entre 1 e 3 anos. Nesta idade uma nutrição adequada é o fator principal para o crescimento normal da criança, que deve em média crescer 45 centímetros neste período.
Segunda infância – entre 4 e 8 anos. Nesta faze a criança cresce de 4 a 8 .
Puberdade – entre 9 e 17 anos, com características bem diferentes entre homens e mulheres.
“Desaceleração do Crescimento – a criança cresce progressivamente menos centímetros por ano até os 3 anos, passando por um período de crescimento mais estável entre 5 e 10 anos, seguido de um período de desaceleração até o inicio da puberdade”.
Estadio Puberal – primeiros aparecimentos de caracteres sexuais.

O Estirão puberal nas meninas ocorre no inicio da puberdade (seis meses antes e seis meses depois da menarca), é mais curto que o dos meninos ocasionando um menor crescimento em relação aos meninos.

Nesta fase há um aumento da produção de testosterona que estimula a produção de hormônio de crescimento resultando no estirão puberal. O estirão nos meninos é mais longo, ocasionando maior crescimento e ocorre cerca de 2 anos mais tarde que as meninas.
Para acompanhar o crescimento temos que nos atentar a:
Graficos de crescimento.
Avaliar estatura e peso durante toda fase de crescimento.
Avaliar Índice de Massa Corporal (IMC).
Observar idade de inicio de caracteres sexuais secundários.
Atividade física, sono (GH é liberado durante o sono profundo), doenças crônicas e nutrição são fatores que influenciam diretamente o crescimento de uma criança.

Vídeo-aula 8: Distúrbios alimentares (anorexia e bulimia, obesidade).
Nesta vídeo –aula a Professora Paula Fernandes indica interação de fatores psicológicos, biológicos, familiares e socioculturais como alguns dos fatores  desencadeantes de  distúrbios alimentares em crianças e adolescentes.
Na sequencia, a Professora Lilia de Souza Li indica que  na adolescência há um aumento de necessidades energéticas, de ingestão proteica entre 10 e 14%.  Existe também um aumento da necessidade de tiamina, vitamina A, B, B12 C e D.
Piramide alimentar norteia esta alimentação. (em libras)
 Lilia reforça que alem dos fatores comentados pela professora Paula, causas dos disturbios alimentares podem ser genético, neurotransmissores, alterações hormonais , alterações de personalidade ou alterações psiquiatricas, relações familiares ou socioeconomicas e fatores predisponentes.
São Transtornos Alimentares, Anorexia Nervosa (Na), Bulimia Nervosa(Bn) ,Transtornos De Alimentação Não Específicos, Anorexia Nervosa Atípica, Transtorno De Compulsão Alimentar Periódica (Tcap), Entre Outros.

Tanto  Anorexia Nervosa e Bulimia Nervosa tem como psicopatologia central  o medo móbido de engordar, dietas extremamente restritivas, descontrole no comportamento alimentar e uso de métodos inapropriados para alcançarem o corpo idealizado.
Quadro Clinico da Anorexia Nervosa.
Medo mórbido de engordar, distorção grosseira da percepção da autoimagem corporal, dietas autoimpostas rígidas e busca desenfreada pela magreza.
É importante ressaltar que segundo a professora Lilia a Anorexia Nervosa causa desnutrições graves, 20% dos casos levão a óbito normalmente ocorre antes Bulimia Nervosa.

O medo de engordar e a culpa pela ingestão alimentar levam a métodos compensatórios como Vômitos, Laxantes e Diuréticos, tendo uma frequência média de 2 vezes por semana durante 3 meses.
Tratamento – é importante dar apoio e incentivar a procura de ajuda profissional.
Obesidade
É um distúrbio do metabolismo energético, onde ocorre um armazenamento excessivo de energia no tecido adiposo, sobe a forma de triglicérides. É uma doença complexa, multifatorial, com sobreposição de fatores genéticos, comportamentais e ambientais.
De forma geral,  resume-se em ingerir calorias muito acima do gasto diário da pessoa.


 Seu tratamento resume-se em reeducação alimentar, mudança para hábitos mais saudáveis e uma otimização da atividade física, ou seja, evitar ao Maximo  o sedentarismo.
Fica salientado que crianças seguem padrões dos pais, se esse não forem modificados ou manejados em conjunto, um insucesso do tratamento jê é previsto.
Ao final da vídeo-aula a professora Paula traz como considerações finais ao professores a orientação a classe, incentivo ao aluno com algum destes problemas a buscar ajuda e dar todo o apoio necessário.

Vídeo-aula 11: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

A Professora Paula Fernandes  define em sua aula TDAH como um transtorno comportamental e neurobiológico, de causas ambientais e genéticas, que aparece na infância e pode acompanhar a pessoa por toda a vida. É caracterizado pela desatenção, hiperatividade e impulsividade, podendo trazer graves prejuízos de desempenho na escola e no relacionamento interpessoal.  Afeta de 5 a 13% das crianças em idade escolar e é mais comum em meninos.
Características do TDAH
Hiperatividade – fala demais, corre exageradamente, na escola, tem  dificuldade de permanecer sentado ou em silencio, etc.
Desatenção – se distrai facilmente, tem dificuldade de organização, comete erros por distração, não termina tarefas, dificuldade de prestar atenção em detalhes, etc.
Impulsividade – da respostas precipitadas, dificuldade de aguardar sua vez, interrompe ou se intromete em conversas.
Podemos nos deparar com crianças: Predominantemente desatenta (frequentemente distraídas, são retraídas e tem alto nível de isolamento social); Predominantemente Hiperativo-impulsivo (mais agressivas, rejeitada pelos colegas, impopulares, inquietas e impulsivas); ou ainda crianças  com perfil Combinado, ou seja, possuem varias características do TDAH.
Os sintomas mais evidentes na escola são alteração nas habilidades linguisticas, falta de noção de espaço, dificuldade em reconhecer silmbolos, dificuldade de ficarem sentadas e pretarem atenção.  É importante lembrar que apenas um médico após avaliação com pais criança e escola pode diagnosticar o TDAH. O tratamento é específico para cada caso e envolve medicações, psicoterapia e envolvimento da familia e escola.

A escola tem papel importante no tratamento, pois deve dar apoio no tratamento ajudando a criança e a família a compreender os sintomas e prejuízo do TDAH, pode ainda  propor um calendário das atividades a serem desenvolvidas para que a criança consiga se organizar melhor e ainda elogiar sempre que possível propiciando a melhora da autoestima.

Vídeo-aula 12: Retardo mental e autismo.
A professora Paula Fernandes inicia a aula questionando se possuímos dentro da sala de aula crianças com retardo mental ou traços de autismo. Em seguida passa algumas definições sobre retardo mental, são elas: Pessoas com habilidades intelectuais abaixo da média, inicio do déficit  antes dos 18 anos tendo como consequências  problemas na vida acadêmica, interação social, comunicação ou até mesmo nas habilidades motoras. Entre 1 e 2%  da população possui retardo mental, seja do tipo leve, moderado ou grave.
Médio – conseguem se comunicar com independência, ter vida independente, trabalhar, administrar sua casa e estudar até certo ponto.
Moderado – apresentam dificuldade na compreensão e no uso da linguagem, tem vida acadêmica limitada sendo aconselhado turmas e trabalhos especiais para desenvolvimento de atividades básicas e sociais, podendo ter habilidades motoras limitadas por toda a vida.
Grave – necessitam de atenção e cuidados especiais por toda a vida,  podem ter déficits visuais e auditivos, lesões orgânicas ou desenvolvimento cerebral inadequado, tendo prejuízo intelectual, funcional ou motor.
Quanto mais rapido a identificação, mais rapido pode ser feito o treinamento de pais e familiares para  melhorar  o tratamento para controle das alterações comportamentais (agitação psicomotora, agressividade, hiperatividade, etc) e treinar  habilidades sociais. A escola deve promover a maxima estimulação possível (respeitando as limitações de cada pessoa), objetivando a melhora das relações sociais e da qualidade de vida.
Autismo
A professora Paula definiu  Autismo como Transtorno invasivo do desenvolvimento com prejuízos na interação social, atraso na aquisição da linguagem e comportamentos estereotipados e repetitivos. Assim como o retardo mental, o Autismo não tem cura.
Suas características comuns que podem identificar uma criança autista: bebes com déficit de comportamento social, sem interesse na voz humana, indiferente ao afeto; crianças que aos 2,5 anos de idade ainda não falam ou resistem ao cuidado dos pais; não tem interesse em brincar com outras crianças; cheirar e lamber objetos; bater palmas e levar o corpo para frente e para trás; tem fascinação por som luzes e movimentos. Na escola, crianças autistas se mostram resistentes em aprender novas atividades, se irritam com mudanças de rotina, não tem interesse em brincar com outras crianças ou jogos.
Seu tratamento deve ser individualizado, com educação especial, terapia comportamental, treino de habilidades sociais. Medicações ajudam a melhorar a qualidade de vida eadaptação da criança.

Vídeo-aula 15: Sexualidade na escola.

A Professora Marici Brás, inicia sua aula com gráficos de gravidez e aborto na adolescência, relatando que muitas das dificuldades de se trabalhar sexualidade na escola decorre de preconceitos, tabus e pudor. 


Continuando a aula, Marici relata que a sexualidade existe desde o nascimento, tendo diferentes zonas corporais que proporcionam gratificações de prazer em diferentes etapas: Primeiros anos de vida (fase oral); 18 meses a 4 anos(fase anal); 3 a 5 anos (fase genital infantil); 6 anos até puberdade (fase de latência); a partir da adolescência (fase genital adulta).
A adolescência é dividida em três fase:
Inicio – inicio das transformações físicas e fisiológicas (sexuais), onde a questão central esta voltada para a imagem corporal e diferenças sexuais.
Meio – marcada pelas ultimas transformações físicas, conflito entre o desejo de independência e a necessidade da dependência da família.
Fim – ocorre após a consolidação da ultima etapa do desenvolvimento físico, esta ligada a independência material, identidade de adulto e relacionamento intimo.
As praticas sexuais relacionadas ao inicio da sexualidade são a
Masturbação – preocupante quando existe compulsão ou a incapacidade de se masturbar.
Ficar – relacionamento sem compromisso, troca de caricias, beijos, abraços, normalmente sem relação sexual.
Namoro – identificado com a fidelidade e a responsabilidade.
Homossexualidade – incerteza de identidade no inicio da adolescência, medo e angustia de se confrontar com o sexo oposto.
Relação sexual forçada – não se limita ao ato sexual e é mais abrangente que a violência sexual.
A iniciação sexual é um rito de passagem entre infância, adolescência e juventude, a perda da virgindade ocorre  normalmente mais cedo com o sexo masculino.
Todos os tópicos citados são complicados de serem abordados em sala de aula, mas nosso papel é garantir uma passagem saudável da adolescência para a fase adulta, proporcionando aos jovens informações sobre seu corpo, preferências sexuais, saúde e formas de prevenções de gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis.
Vídeo-aula 16: Sexualidade e prevenção de risco.
Marici e Liliam Freire Rodrigues de Souza fazem uma aula bate papo sobre  sexualidade, saúde e prevenção DST AIDS .
A primeira grande questão abordada é a distribuição de preservativos na escola, você concorda? Isto seria um estimulo ao ato sexual? Acredito que não, temos estímulos maiores vindos da musica (por exemplo o Funk) ou da televisão.
Outro tópico abordado foi o aumento do índice de AIDS entre adolescentes  e diminuição do uso de preservativos por eles. Resultados de pesquisa mostras que de  4 a 20% nunca usaram camisinha, ou seja, se o Brasil tem aproximadamente 50 milhões de jovens, temos entre 2 e 10 milhões de pessoas que nunca usaram camisinha em suas relações sexuais.
É sugerido  na aula e eu concordo que deva existir trabalhos  diferenciados que busquem mostrar o significado afetivo sexual, trabalhos para ensinar a por a camisinha, uso de proteção em todos os tipos de sexo, orientação ao jovem para que ele não se senta pressionado pelo parceiro ou pelo grupo a relação sexual, orientações sobre dupla proteção, preservativo + anticoncepcional, orientações a outros método anticonceptivos (pílula dia seguinte que não é abortiva, camisinha feminina, injeções,  Dio) e  responsabilidade compartilhada na relação sexual e na prevenção, ambos são responsáveis pela sua saúde e por uma gravidez não programada.
  
Vídeo-aula 19: Violência nas escolas.
Lilia Freire R. de Souza, reintera que adolescentes tem maior  vulnerabilidade e risco de comportamentos agressivos. Estes problemas psicológicos e comportamentais podem estar ligados com uso de álcool ou drogas, problemas emocionais como depressão e ansiedade, ou problemas comportamentais (delinquência).
Distúrbio de conduta é um transtorno caracterizado por um padrão de comportamento antissocial repetitivo, classificado como psicopatologia ou psicossocial. São fatores de risco para distúrbios de conduta:
Riscos contextuais – sociais e familiares (famílias desestruturadas, pais omissos, pobreza, fracasso escolar, etc.)
Riscos individuais – características cognitivas, comportamentais e biológicas do individuo.
Vários fatores de risco podem levar a delinquência juvenil, entre eles, superexposição a violência, consumo de drogas ou álcool, fatores socioeconômicos (família com baixa renda ou morar em áreas pobres)  e a inserção em gangues.  Apesar de meninos e meninas viverem em  um mesmo meio, meninos estão mais propensos a comportamentos delinquentes e independendo do sexo, porém, quando a menina tem comportamento violento as estatísticas mostram que elas usam de violência contra familiares na mesma proporção que os meninos.
São fatores de risco para comportamento delinquente:
Sinais prematuros de comportamento antissocial na escola ou em casa.
Temperamento impulsivo e agressividade.
Pais ou família negligente.
Baixa inteligência e evasão escolar.

Vídeo-aula 20: Bullying.
Bullyng pode ser definido como todos os tipos de atitudes agressivas intencionais, repetidas,  sem motivação evidente, de longa duração, onde existe desequilíbrio de poder, não oferece possibilidade de defesa. Pode ser praticada de forma individual ou coletiva em qualquer ambiente, inclusive por meio da internet.
Algumas atitudes características de bullyng são: humilhações, xingamentos, ameaças, difamação, constrangimento, menosprezo, exclusão, intimidação roubo ou agressão física.
Pesquisas mostram que mais de 40% das crianças declaram terem sido vitimas de bullyng, sendo que 50% delas não denunciam por medo.
As imagens abaixo mostra perfil de potenciais agressores e vítimas (que fique claro, isto não significa que alguma criança com uma ou algumas destas caracteristicas seja vítima ou agressor).

Temos também os espectadores,  que ficam omissos diante de cenas de bullyng, estes podem ser passivo (por medo de se tornarem vítimas) ou ativos (dão apoio moral aos agressores).
Algumas das consequências do bullyng são: tendência ao isolamento, mudanças de humor, queda de rendimento escolar, fobia escolar e em casos mais graves depressão, síndrome do pânico e até mesmo homicídio ou suicídio.
Vale lembrar que bullyng sempre existiu (só não tinha esta denominação), sempre vai existir mas que podemos fazer trabalhos de sensibilização e conscientização dos alunos, família e comunidade, estabelecer regras e limites e aplicar sanções sem tolerância em casos de bullyng como forma de tentar evitar ao máximo estas agressões.



Vídeo-aula 23 : Uso de substâncias psicoativas.

Renata Azevedo, professora desta vídeo aula define Substancia Psicoativas como sendo todas as substancias que agem no sistema nervoso central e produzem alterações de percepção, sentimento, sensações e percebidas como prazerosa pelas pessoas que usam. Podem ser substancias  ilícitas (comumente chamada de drogas) , álcool e medicamentos. Todas trazem a chamada felicidade química, com efeitos específicos como alegria, alucinação, desinibidos, calma, etc.
Alguns exemplos de substancias psicoativas ilícitas – maconha, cocaína, haxixe,  heroína, crack e estase.
As substancias psicoativas Licitas, também enfrentam restrições sobre sua venda e consumo, como por exemplo a venda de álcool e tabaco para menores de idade. Outro exemplo de droga licita são os medicamentos, que se inseridos de forma errada ou em excesso podem ter efeitos psicoativos.
Renata adverte que ingestão de dois ou mais psicoativos aumentam o poder das substancia. Infelizmente a idade de experimentação de psicoativos esta cada vez mais precoce, pesquisas mostras que a media de idade esta em 11,5 anos. Esta experimentação se da muitas vezes pela curiosidade  que é peculiar do jovem.
É importante estar atento para o inicio da experimentação, o ideal é que o jovem tenha acesso a todas as informações sobre o dano que estas substanciam fazem, e se ainda assim fizer uso, detectar precocemente ajuda muito na orientação das consequências e  para que o uso não se torne dependência. A dependência  tem componentes sociais  e também genéticos. Jovens que crescem vendo a família ter álcool e tabaco como forma de se divertir  (divertir é se alterar) estão mais propensos a experimentação de “drogas”.
Os Tratamentos são  psicoterapia cognitiva e comportamental e   medicação para tratar abstinência e em alguns caso comorbidade (por exemplo depressão + dependência).
A escola tem papel fundamental na orientação e prevenção do uso de substancias psicoativas, dar boa orientação aos alunos e muitas vezes também a família mostra ou reforça toda a consequência que o  uso destas substancias traz para a vida, sejam elas escolares, familiares, profissionais e na saúde do indivíduo.

Vídeo-aula 24: Mídia e comportamento.

Temos hoje a Mídia (televisão, rádios, internet, impressos, etc.)  como forte meio de socialização de crianças, jovens e adultos. Somos bombardeados todos os dias por todos estes veículos de comunicação, e é sempre bom estar atento pois muitas das informações que nos chegam não são “saudáveis” ou consideradas “politicamente correta”.
As crianças são muito influenciadas pela mídia, e pesquisas mostras que cada vez mais o numero de horas de exposição das crianças e adolescentes a estas mídias vêm aumentando. Por exemplo, uma criança ou adolescente assiste mais de 21 horas de televisão por dia,  usa internet por 2 hora por dia em pelo menos 4 dias da semana, esta exposta a 10 mil cenas de violência por ano e cerca de 15 mil cenas de sexo por ano.
Por serem facilmente influenciadas, as crianças e adolescente podem ter impactos negativos diante a forte exposição as mídias. Estudos mostram que crianças expostas a mídias com conteúdos sexuais tem sua vida sexual iniciada mais precocemente. É preciso ficar atento pois 75% dos “shows” em horário nobre apresentam conteúdo sexual entretanto apenas 11% discutem riscos sexuais. É Preciso ficar atento também ao uso da internet, que oferece fácil acesso a conteúdos pornográficos e facilitam a pedofilia.
A alta exposição a cenas de violência podem gerar condutas agressivas, dessensibilização e distúrbios de sono. A violência também esta nos videogames e jogos de computador. Crianças que jogam muito videogame (jogos violentos) tendem a  apresentar redução em atitudes sociais e tem aumento de pensamentos e atitudes agressivas.
Outros grandes fatores de influencia das mídias são nas vestimentas, consumo de bebidas alcolicas por adolescentes e a diminuição das atividades físicas (crianças e adolescentes muitas vezes deixam de praticar algum esporte para assistir televisão, usar internet, ouvir musica, etc).

Apesar de trazer grandes influencias negativa, é nosso papel utilizar as mídias como ferramenta de ensino e orientar nossas crianças e adolescente sobre o uso ou exposição destas mídias, para que estas passem a ter  fator de influencia positiva na vida das pessoas.

Vídeo-aula 27 : Stress e ansiedade na infância e na adolescência.


Stress e ansiedade – reação do organismo diante de situações difíceis ou excitantes.

Ansiedade: características biológicas e psicologicas que antecedem momentos de perigo ou excitantes, pode provocar sensações corporais ccomo vazio no estomago, sudorese, medo intenso, aperto no peito, calafrios, confusão, etc.
Stress infantil – podem ser causados por fatores internos ( caracteristicas de personalidade, desejo de agradar, medo do fracasso, preocupações, etc.) e fatores externos (brigas ou separação dos pais, perdas, nascimento de irmão, doenças e hospitalização, troca de professores ou escola, etc.).
Quando não tratado o stress infantil pode trazer como consequencias ulceras, alergias disturbios dermatologicos, resistencia reduzida, etc.
 É importante lembrar que o professor é modelo de comportamento para o aluno, então deve-se evitar transparecer aos alunos o stress  ou problemas vivido por ele. O professor deve ter por objetivo promover a saúde da criança para que ela consiga enfrentar as mudanças que ocorram em sua vida e desenvolvimento mais saudável.

Vídeo-aula 28: Depressão na infância e adolescência.


Paula Fernandes  comenta que a prevalência da depressão na infância é de 1% em crianças pré-escolares, 2 -4% em crianças em idade escolar, 5-8% em adolescentes sendo tendo maior índices no sexo feminino.
Depressão tem sua definição como transtorno de humor ou afeto: sentimento de tristeza profunda, associado com sintomas fisiológicos e cognitivos. Para se depressão precisa ter um conjunto de sintomas que durem mais de um mês.
Conjunto de sintomas:

  • Humor deprimido, tristeza, baixa autoestima.
  • Perda de interesse e prazer por atividades anteriormente satisfatórias (falta de motivação).
  • Diminuição da energia (falta de ânimo que interfere na vida da pessoa).
  • Mudança de apetite/peso.
  • Solidão.
  • Cansaço, falta de energia, insônia, dores de cabeça e de barriga,
  • Dificuldades em se divertir.
  • Pensamentos recorrentes a morte, ideias e planejamentos de suicídio.
As causas da depressão é sempre  multifatorial (biológicas, psicológicas e socioculturais).  Alguns fatores de riscos são: histórico familiar de depressão, acontecimentos estressantes, violência domestica, dependência de drogas, elevada exigência acadêmica, etc.

Consequências -  comprometes o desenvolvimento e o funcionamento social da criança e do adolescente: recorrência na fase adulta.
Seu tratamento é feito por meio de medicamentos, psicoterapia, suporte familiar e com apoio da escola, trabalho e amigos.

É importante fortalecer as condições que garantam a busca por ajuda em todos os contextos (família, trabalho, escola, comunidade).



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