Vídeo-aula 3: Introdução: saúde na escola.
Aula do professor Li Li Min, da uma pequena introdução sobre as aulas que
serão trabalhadas durante o curso de Saúde na escola.
Após a abordagem dos temas a serem trabalhados, o professor
Li comenta pesquisas sobre as principais causas de morte no Brasil , sendo elas AVC (Acidente Vascular
Cerebral), seguido de doenças coronarianas e de violências externas.
Relacionando idade
com causa de morte fica evidenciado que jovens tem como principal
causa de morte no Brasil vem de violências externas (acidentes/homicídios. Etc...), enquanto pessoas com mais idade tem como principal causa de óbtos problemas de saúde.
Saiba mais sobre causas de morte no Brasil.
Vídeo-aula 4: Saúde do professor
A professora Paula Fernandes inicia sua aula indicando alguns dos muitos fatores que podem prejudicar a saúde do professor : “excesso de trabalho, indisciplina em sala de aula, baixo salário, pressão da direção e dos pais de alunos, etc...”.
A aula enfatiza três problemas de saúde nos
professores:
Saúde vocal :
é prejudicada por ser muito usada em
condições não favoráveis em sala de aula, algumas das maneiras de
melhorar o stress vocal são: hidratação (sempre tomar água em temperatura
ambiente), não falar virado para a lousa, ter bom controle respiratório, falar
com movimentos amplos e variação melódica da voz.
Postura: causa de dores devido a posturas viciosas, sedentarismo,
hérnias de disco, sobrepeso, lesões de esforços repetitivos. Postura correta,
alongamentos simples e rápidos antes de entrar em aula e escrever no quadro na
altura dos olhos são exemplos para evitar ou amenizar dores nas costas.
Stress – reações do organismo com componentes físicos e psicológicos, situação que causa
medo e confusão. Temos 3 fazes no stress:
- Alerta : primeiro contato com estimulo estressor.
- Resistência: estimulo estressor dura muito tempo ou a pessoa não consegue lidar com a situação.
- Exaustão: perda das energias, doenças físicas e psicológicas Síndrome de Burnout, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos.
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2006/05/29/440511/stresse-do-professor.html
Vídeo-aula 7: Crescimento e desenvolvimento ponderal e hábitos alimentares.
Primeira infância – entre 1 e 3 anos. Nesta idade uma
nutrição adequada é o fator principal para o crescimento normal da criança, que
deve em média crescer 45 centímetros neste período.
Segunda infância – entre 4 e 8 anos. Nesta faze a criança
cresce de 4 a 8 .
Puberdade – entre 9 e 17 anos, com características bem
diferentes entre homens e mulheres.
“Desaceleração do Crescimento – a criança cresce
progressivamente menos centímetros por ano até os 3 anos, passando por um
período de crescimento mais estável entre 5 e 10 anos, seguido de um período de
desaceleração até o inicio da puberdade”.
Estadio Puberal – primeiros aparecimentos de
caracteres sexuais.O Estirão puberal nas meninas ocorre no inicio da puberdade (seis meses antes e seis meses depois da menarca), é mais curto que o dos meninos ocasionando um menor crescimento em relação aos meninos.
Nesta fase há um aumento da produção de testosterona que
estimula a produção de hormônio de crescimento resultando no estirão puberal. O
estirão nos meninos é mais longo, ocasionando maior crescimento e ocorre cerca
de 2 anos mais tarde que as meninas.
Para acompanhar o crescimento temos que nos atentar a:
Graficos de crescimento.
Avaliar estatura e peso durante toda fase de crescimento.
Avaliar Índice de Massa Corporal (IMC).
Observar idade de inicio de caracteres sexuais secundários.
Atividade física, sono (GH é liberado durante o sono
profundo), doenças crônicas e nutrição são fatores que influenciam diretamente
o crescimento de uma criança.
Vídeo-aula 8: Distúrbios alimentares (anorexia e bulimia, obesidade).
Nesta vídeo –aula a Professora Paula Fernandes indica
interação de fatores psicológicos, biológicos, familiares e socioculturais como
alguns dos fatores desencadeantes
de distúrbios alimentares em crianças e
adolescentes.
Na sequencia, a Professora Lilia de Souza Li indica que na adolescência há um aumento de necessidades
energéticas, de ingestão proteica entre 10 e 14%. Existe também um aumento da necessidade de
tiamina, vitamina A, B, B12 C e D.
Piramide alimentar norteia esta alimentação. (em libras)
Lilia
reforça que alem dos fatores comentados pela professora Paula, causas dos
disturbios alimentares podem ser genético, neurotransmissores, alterações
hormonais , alterações de personalidade ou alterações psiquiatricas, relações
familiares ou socioeconomicas e fatores predisponentes.
São Transtornos Alimentares, Anorexia Nervosa (Na),
Bulimia Nervosa(Bn) ,Transtornos De Alimentação Não Específicos, Anorexia
Nervosa Atípica, Transtorno De Compulsão Alimentar Periódica (Tcap), Entre Outros.
Tanto Anorexia Nervosa e Bulimia Nervosa tem como psicopatologia
central o medo móbido de engordar,
dietas extremamente restritivas, descontrole no comportamento alimentar e uso
de métodos inapropriados para alcançarem o corpo idealizado.
Quadro Clinico da Anorexia Nervosa.
Medo mórbido de engordar, distorção grosseira da percepção
da autoimagem corporal, dietas autoimpostas rígidas e busca desenfreada pela
magreza.
É importante ressaltar que segundo a professora Lilia a
Anorexia Nervosa causa desnutrições graves, 20% dos casos levão a óbito normalmente
ocorre antes Bulimia Nervosa.
O medo de engordar e a culpa pela ingestão alimentar levam a
métodos compensatórios como Vômitos, Laxantes e Diuréticos, tendo uma
frequência média de 2 vezes por semana durante 3 meses.
Tratamento – é importante dar
apoio e incentivar a procura de ajuda profissional.
Obesidade
É um distúrbio do metabolismo energético, onde ocorre um
armazenamento excessivo de energia no tecido adiposo, sobe a forma de
triglicérides. É uma doença complexa, multifatorial, com sobreposição de
fatores genéticos, comportamentais e ambientais.
De forma geral,
resume-se em ingerir calorias muito acima do gasto diário da pessoa.
Seu tratamento resume-se em reeducação alimentar, mudança para
hábitos mais saudáveis e uma otimização da atividade física, ou seja, evitar ao
Maximo o sedentarismo.
Fica salientado que crianças seguem padrões dos pais, se
esse não forem modificados ou manejados em conjunto, um insucesso do tratamento
jê é previsto.
Ao final da vídeo-aula a professora Paula traz como
considerações finais ao professores a orientação a classe, incentivo ao aluno
com algum destes problemas a buscar ajuda e dar todo o apoio necessário.
Vídeo-aula 11: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
A Professora Paula Fernandes define em sua aula TDAH como um transtorno
comportamental e neurobiológico, de causas ambientais e genéticas, que aparece
na infância e pode acompanhar a pessoa por toda a vida. É caracterizado pela
desatenção, hiperatividade e impulsividade, podendo trazer graves prejuízos de
desempenho na escola e no relacionamento interpessoal. Afeta de 5 a 13% das crianças em idade
escolar e é mais comum em meninos.
Características do TDAH
Hiperatividade – fala demais, corre exageradamente, na
escola, tem dificuldade de permanecer
sentado ou em silencio, etc.
Desatenção – se distrai facilmente, tem dificuldade de
organização, comete erros por distração, não termina tarefas, dificuldade de
prestar atenção em detalhes, etc.
Impulsividade – da respostas precipitadas, dificuldade de
aguardar sua vez, interrompe ou se intromete em conversas.
Podemos nos deparar com crianças:
Predominantemente desatenta (frequentemente distraídas, são retraídas e tem
alto nível de isolamento social); Predominantemente Hiperativo-impulsivo (mais
agressivas, rejeitada pelos colegas, impopulares, inquietas e impulsivas); ou
ainda crianças com perfil Combinado, ou
seja, possuem varias características do TDAH.
Os
sintomas mais evidentes na escola são alteração nas habilidades linguisticas,
falta de noção de espaço, dificuldade em reconhecer silmbolos, dificuldade de
ficarem sentadas e pretarem atenção. É
importante lembrar que apenas um médico após avaliação com pais criança e
escola pode diagnosticar o TDAH. O tratamento é específico para cada caso e
envolve medicações, psicoterapia e envolvimento da familia e escola.
A escola tem papel importante no
tratamento, pois deve dar apoio no tratamento ajudando a criança e a família a
compreender os sintomas e prejuízo do TDAH, pode ainda propor um calendário das atividades a serem
desenvolvidas para que a criança consiga se organizar melhor e ainda elogiar
sempre que possível propiciando a melhora da autoestima.
Vídeo-aula 12: Retardo mental e autismo.
A professora Paula Fernandes inicia a aula questionando se possuímos dentro da sala de aula crianças com retardo mental ou traços de autismo. Em seguida passa algumas definições sobre retardo mental, são elas: Pessoas com habilidades intelectuais abaixo da média, inicio do déficit antes dos 18 anos tendo como consequências problemas na vida acadêmica, interação social, comunicação ou até mesmo nas habilidades motoras. Entre 1 e 2% da população possui retardo mental, seja do tipo leve, moderado ou grave.
Médio – conseguem se comunicar
com independência, ter vida independente, trabalhar, administrar sua casa e
estudar até certo ponto.
Moderado – apresentam dificuldade
na compreensão e no uso da linguagem, tem vida acadêmica limitada sendo
aconselhado turmas e trabalhos especiais para desenvolvimento de atividades
básicas e sociais, podendo ter habilidades motoras limitadas por toda a vida.
Grave – necessitam de atenção e
cuidados especiais por toda a vida,
podem ter déficits visuais e auditivos, lesões orgânicas ou
desenvolvimento cerebral inadequado, tendo prejuízo intelectual, funcional ou
motor.
Quanto mais rapido a identificação, mais rapido pode
ser feito o treinamento de pais e familiares para melhorar
o tratamento para controle das alterações comportamentais (agitação
psicomotora, agressividade, hiperatividade, etc) e treinar habilidades sociais. A escola deve promover a
maxima estimulação possível (respeitando as limitações de cada pessoa),
objetivando a melhora das relações sociais e da qualidade de vida.
Autismo
A professora Paula definiu Autismo como Transtorno invasivo do
desenvolvimento com prejuízos na interação social, atraso na aquisição da
linguagem e comportamentos estereotipados e repetitivos. Assim como o retardo
mental, o Autismo não tem cura.
Suas características comuns que
podem identificar uma criança autista: bebes com déficit de comportamento
social, sem interesse na voz humana, indiferente ao afeto; crianças que aos 2,5
anos de idade ainda não falam ou resistem ao cuidado dos pais; não tem
interesse em brincar com outras crianças; cheirar e lamber objetos; bater
palmas e levar o corpo para frente e para trás; tem fascinação por som luzes e
movimentos. Na escola, crianças autistas se mostram resistentes em aprender
novas atividades, se irritam com mudanças de rotina, não tem interesse em
brincar com outras crianças ou jogos.
Seu tratamento deve ser individualizado, com educação
especial, terapia comportamental, treino de habilidades sociais. Medicações
ajudam a melhorar a qualidade de vida eadaptação da criança.
Vídeo-aula 15: Sexualidade na escola.
A Professora Marici Brás, inicia sua aula com gráficos de
gravidez e aborto na adolescência, relatando que muitas das dificuldades de se
trabalhar sexualidade na escola decorre de preconceitos, tabus e pudor.
Continuando a aula, Marici relata que a sexualidade existe
desde o nascimento, tendo diferentes zonas corporais que proporcionam
gratificações de prazer em diferentes etapas: Primeiros anos de vida (fase
oral); 18 meses a 4 anos(fase anal); 3 a 5 anos (fase genital infantil); 6 anos
até puberdade (fase de latência); a partir da adolescência (fase genital
adulta).
A adolescência é dividida em três fase:
Inicio – inicio das transformações físicas e fisiológicas
(sexuais), onde a questão central esta voltada para a imagem corporal e
diferenças sexuais.
Meio – marcada pelas ultimas transformações físicas,
conflito entre o desejo de independência e a necessidade da dependência da
família.
Fim – ocorre após a consolidação da ultima etapa do
desenvolvimento físico, esta ligada a independência material, identidade de
adulto e relacionamento intimo.
As praticas sexuais relacionadas ao inicio da sexualidade
são a
Masturbação – preocupante quando existe compulsão ou a
incapacidade de se masturbar.
Ficar – relacionamento sem compromisso, troca de caricias,
beijos, abraços, normalmente sem relação sexual.
Namoro – identificado com a fidelidade e a responsabilidade.
Homossexualidade – incerteza de identidade no inicio da
adolescência, medo e angustia de se confrontar com o sexo oposto.
Relação sexual forçada – não se limita ao ato sexual e é
mais abrangente que a violência sexual.
A iniciação sexual é um rito de passagem entre infância,
adolescência e juventude, a perda da virgindade ocorre normalmente mais cedo com o sexo masculino.
Todos os tópicos citados são complicados de serem abordados
em sala de aula, mas nosso papel é garantir uma passagem saudável da
adolescência para a fase adulta, proporcionando aos jovens informações sobre
seu corpo, preferências sexuais, saúde e formas de prevenções de gravidez
indesejada e doenças sexualmente transmissíveis.
Vídeo-aula 16: Sexualidade e prevenção de risco.
Marici e Liliam Freire Rodrigues de Souza fazem uma aula bate papo sobre sexualidade, saúde e prevenção DST AIDS .
Marici e Liliam Freire Rodrigues de Souza fazem uma aula bate papo sobre sexualidade, saúde e prevenção DST AIDS .
A primeira grande questão abordada é a distribuição de
preservativos na escola, você concorda? Isto seria um estimulo ao ato sexual?
Acredito que não, temos estímulos maiores vindos da musica (por exemplo o Funk)
ou da televisão.
Outro tópico abordado foi o aumento do índice de AIDS entre
adolescentes e diminuição do uso de
preservativos por eles. Resultados de pesquisa mostras que de 4 a 20% nunca usaram camisinha, ou seja, se o
Brasil tem aproximadamente 50 milhões de jovens, temos entre 2 e 10 milhões de
pessoas que nunca usaram camisinha em suas relações sexuais.
É sugerido na aula e
eu concordo que deva existir trabalhos diferenciados que busquem mostrar o significado
afetivo sexual, trabalhos para ensinar a por a camisinha, uso de proteção em
todos os tipos de sexo, orientação ao jovem para que ele não se senta pressionado
pelo parceiro ou pelo grupo a relação sexual, orientações sobre dupla proteção,
preservativo + anticoncepcional, orientações a outros método anticonceptivos
(pílula dia seguinte que não é abortiva, camisinha feminina, injeções, Dio) e responsabilidade compartilhada na relação sexual
e na prevenção, ambos são responsáveis pela sua saúde e por uma gravidez não
programada.
Vídeo-aula 19: Violência nas escolas.
Lilia Freire R. de Souza, reintera que adolescentes tem maior
vulnerabilidade e risco de
comportamentos agressivos. Estes problemas psicológicos e comportamentais podem
estar ligados com uso de álcool ou drogas, problemas emocionais como depressão
e ansiedade, ou problemas comportamentais (delinquência).
Distúrbio de
conduta é um transtorno caracterizado por um padrão de comportamento
antissocial repetitivo, classificado como psicopatologia ou psicossocial. São
fatores de risco para distúrbios de conduta:
Riscos
contextuais – sociais e familiares (famílias desestruturadas, pais omissos,
pobreza, fracasso escolar, etc.)
Riscos
individuais – características cognitivas, comportamentais e biológicas do
individuo.
Vários fatores de risco podem levar a delinquência juvenil,
entre eles, superexposição a violência, consumo de drogas ou álcool, fatores
socioeconômicos (família com baixa renda ou morar em áreas pobres) e a inserção em gangues. Apesar de meninos e meninas viverem em um mesmo meio, meninos estão mais propensos a
comportamentos delinquentes e independendo do sexo, porém, quando a menina tem
comportamento violento as estatísticas mostram que elas usam de violência
contra familiares na mesma proporção que os meninos.
São fatores de risco para comportamento delinquente:
Sinais prematuros de comportamento antissocial na escola ou
em casa.
Temperamento impulsivo e agressividade.
Pais ou família negligente.
Baixa inteligência e evasão escolar.
Vídeo-aula 20: Bullying.
Bullyng pode ser definido como todos os tipos de atitudes agressivas intencionais, repetidas, sem motivação evidente, de longa duração, onde existe desequilíbrio de poder, não oferece possibilidade de defesa. Pode ser praticada de forma individual ou coletiva em qualquer ambiente, inclusive por meio da internet.
Algumas
atitudes características de bullyng são: humilhações, xingamentos, ameaças,
difamação, constrangimento, menosprezo, exclusão, intimidação roubo ou agressão
física.
Pesquisas
mostram que mais de 40% das crianças declaram terem sido vitimas de bullyng,
sendo que 50% delas não denunciam por medo.
As
imagens abaixo mostra perfil de potenciais agressores e vítimas (que fique
claro, isto não significa que alguma criança com uma ou algumas destas caracteristicas
seja vítima ou agressor).
Temos também os
espectadores, que ficam omissos diante de cenas de bullyng, estes podem
ser passivo (por medo de se tornarem vítimas) ou ativos (dão apoio moral aos
agressores).
Algumas das consequências do bullyng são: tendência ao isolamento, mudanças de humor, queda de rendimento escolar, fobia escolar e em casos mais graves depressão, síndrome do pânico e até mesmo homicídio ou suicídio.
Algumas das consequências do bullyng são: tendência ao isolamento, mudanças de humor, queda de rendimento escolar, fobia escolar e em casos mais graves depressão, síndrome do pânico e até mesmo homicídio ou suicídio.
Vale
lembrar que bullyng sempre existiu (só não tinha esta denominação), sempre vai
existir mas que podemos fazer trabalhos de sensibilização e conscientização dos
alunos, família e comunidade, estabelecer regras e limites e aplicar sanções
sem tolerância em casos de bullyng como forma de tentar evitar ao máximo estas
agressões.
Vídeo-aula 23 : Uso de substâncias psicoativas.
Renata Azevedo, professora desta vídeo aula define
Substancia Psicoativas como sendo todas as substancias que agem no sistema
nervoso central e produzem alterações de percepção, sentimento, sensações e
percebidas como prazerosa pelas pessoas que usam. Podem ser substancias ilícitas (comumente chamada de drogas) ,
álcool e medicamentos. Todas trazem a chamada felicidade química, com efeitos
específicos como alegria, alucinação, desinibidos, calma, etc.
Alguns exemplos de substancias psicoativas ilícitas –
maconha, cocaína, haxixe, heroína, crack
e estase.
As substancias psicoativas Licitas, também enfrentam
restrições sobre sua venda e consumo, como por exemplo a venda de álcool e
tabaco para menores de idade. Outro exemplo de droga licita são os medicamentos,
que se inseridos de forma errada ou em excesso podem ter efeitos psicoativos.
Renata adverte que ingestão de dois ou mais psicoativos
aumentam o poder das substancia. Infelizmente a idade de experimentação de
psicoativos esta cada vez mais precoce, pesquisas mostras que a media de idade
esta em 11,5 anos. Esta experimentação se da muitas vezes pela curiosidade que é peculiar do jovem.
É importante estar atento para o inicio da experimentação, o
ideal é que o jovem tenha acesso a todas as informações sobre o dano que estas
substanciam fazem, e se ainda assim fizer uso, detectar precocemente ajuda
muito na orientação das consequências e para que o uso não se torne dependência. A dependência
tem componentes sociais e também genéticos. Jovens que crescem vendo a
família ter álcool e tabaco como forma de se divertir (divertir é se alterar) estão mais propensos
a experimentação de “drogas”.
Os Tratamentos são psicoterapia cognitiva e comportamental e medicação para tratar abstinência e em alguns
caso comorbidade (por exemplo depressão + dependência).
A escola tem papel fundamental na orientação e prevenção do
uso de substancias psicoativas, dar boa orientação aos alunos e muitas vezes
também a família mostra ou reforça toda a consequência que o uso destas substancias traz para a vida,
sejam elas escolares, familiares, profissionais e na saúde do indivíduo.
Vídeo-aula 24: Mídia e comportamento.
Temos hoje a Mídia (televisão, rádios, internet, impressos,
etc.) como forte meio de socialização de
crianças, jovens e adultos. Somos bombardeados todos os dias por todos estes
veículos de comunicação, e é sempre bom estar atento pois muitas das
informações que nos chegam não são “saudáveis” ou consideradas “politicamente
correta”.
As crianças são muito influenciadas pela mídia, e pesquisas
mostras que cada vez mais o numero de horas de exposição das crianças e
adolescentes a estas mídias vêm aumentando. Por exemplo, uma criança ou
adolescente assiste mais de 21 horas de televisão por dia, usa internet por 2 hora por dia em pelo menos
4 dias da semana, esta exposta a 10 mil cenas de violência por ano e cerca de
15 mil cenas de sexo por ano.
Por serem facilmente influenciadas, as crianças e
adolescente podem ter impactos negativos diante a forte exposição as mídias.
Estudos mostram que crianças expostas a mídias com conteúdos sexuais tem sua
vida sexual iniciada mais precocemente. É preciso ficar atento pois 75% dos
“shows” em horário nobre apresentam conteúdo sexual entretanto apenas 11%
discutem riscos sexuais. É Preciso ficar atento também ao uso da internet, que
oferece fácil acesso a conteúdos pornográficos e facilitam a pedofilia.
A alta exposição a cenas de violência podem gerar condutas
agressivas, dessensibilização e distúrbios de sono. A violência também esta nos
videogames e jogos de computador. Crianças que jogam muito videogame (jogos
violentos) tendem a apresentar redução
em atitudes sociais e tem aumento de pensamentos e atitudes agressivas.
Outros grandes fatores de influencia das mídias são nas
vestimentas, consumo de bebidas alcolicas por adolescentes e a diminuição das
atividades físicas (crianças e adolescentes muitas vezes deixam de praticar
algum esporte para assistir televisão, usar internet, ouvir musica, etc).
Apesar de trazer grandes influencias
negativa, é nosso papel utilizar as mídias como ferramenta de ensino e orientar
nossas crianças e adolescente sobre o uso ou exposição destas mídias, para que
estas passem a ter fator de influencia
positiva na vida das pessoas.
Vídeo-aula 27 : Stress e ansiedade na infância e na adolescência.
Stress e ansiedade – reação do organismo diante de situações
difíceis ou excitantes.
Ansiedade:
características biológicas e psicologicas que antecedem momentos de perigo ou
excitantes, pode provocar sensações corporais ccomo vazio no estomago,
sudorese, medo intenso, aperto no peito, calafrios, confusão, etc.
Stress
infantil – podem ser causados por fatores internos ( caracteristicas de
personalidade, desejo de agradar, medo do fracasso, preocupações, etc.) e
fatores externos (brigas ou separação dos pais, perdas, nascimento de irmão,
doenças e hospitalização, troca de professores ou escola, etc.).
Quando
não tratado o stress infantil pode trazer como consequencias ulceras, alergias
disturbios dermatologicos, resistencia reduzida, etc.
É importante lembrar que o
professor é modelo de comportamento para o aluno, então deve-se evitar
transparecer aos alunos o stress ou
problemas vivido por ele. O professor deve ter por objetivo promover a saúde da
criança para que ela consiga enfrentar as mudanças que ocorram em sua vida e
desenvolvimento mais saudável.
Vídeo-aula 28: Depressão na infância e adolescência.
Paula Fernandes comenta que a prevalência da depressão na infância é de 1% em crianças pré-escolares, 2 -4% em crianças em idade escolar, 5-8% em adolescentes sendo tendo maior índices no sexo feminino.
Depressão tem sua definição como transtorno de humor ou
afeto: sentimento de tristeza profunda, associado com sintomas fisiológicos e
cognitivos. Para se depressão precisa ter um conjunto de sintomas que durem
mais de um mês.
Conjunto de sintomas:
- Humor deprimido, tristeza, baixa autoestima.
- Perda de interesse e prazer por atividades anteriormente satisfatórias (falta de motivação).
- Diminuição da energia (falta de ânimo que interfere na vida da pessoa).
- Mudança de apetite/peso.
- Solidão.
- Cansaço, falta de energia, insônia, dores de cabeça e de barriga,
- Dificuldades em se divertir.
- Pensamentos recorrentes a morte, ideias e planejamentos de suicídio.
As causas da depressão é sempre multifatorial (biológicas, psicológicas e
socioculturais). Alguns fatores de
riscos são: histórico familiar de depressão, acontecimentos estressantes,
violência domestica, dependência de drogas, elevada exigência acadêmica, etc.
Consequências -
comprometes o desenvolvimento e o funcionamento social da criança e do
adolescente: recorrência na fase adulta.
Seu tratamento é feito por meio de medicamentos,
psicoterapia, suporte familiar e com apoio da escola, trabalho e amigos.
É importante fortalecer as condições que garantam a busca
por ajuda em todos os contextos (família, trabalho, escola, comunidade).
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